sexta-feira, 26 de julho de 2013

Não dá pra mudar, ainda mais agora.

Na madrugada do dia 25/07/2013 eu fui dormir campeã.

Eu que tanto acreditei até aquela bola no travessão fui dormir incrédula. Incrédula e com medo de ter sido um sonho assim como os que antecedem todas as partidas importantes do Atlético. Um sonho como foram meus últimos 23, quase 24 anos de torcedora atleticana.

Mais de vinte e quatro horas depois de ver o Réver levantar a taça e presenciar o que me fez ficar com olhos marejados tantas vezes só de imaginar que fosse possível, meu riso é fácil e constante.
A cada torcedor que passa por mim ou a cada grito de Galo eu sinto uma enorme cumplicidade. 
Sei exatamente como ele está se sentindo. 

O jogo de quarta-feira me fez recuperar a fé, me fez acreditar ainda mais, me desvencilhou da imagem daquele jogador atleticano chorando a caminho do vestiário em 1999.

Não Vó, não dá pra largar do Galo, não dá pra trocar essa paixão por um namorado e é IMPOSSÍVEL mudar de time.

Assim como não dá pra esquecer o escorregão providencial do jogador do Olímpia, o pé santo do Vítor, o Gol deitado do Jô ou a cabeçada certeira do Leonardo Silva.

E aquela música, de quem era mesmo? Vivaldi, Mozart, Beethoven? Droga, não entendo nada disso. Mas pra mim ela sempre será confundida com o Mineirão ecoando "Eu Acredito".

Obs.: Acho que parei com esse tema, mas não era algo que eu podia deixar passar batido.




quarta-feira, 24 de julho de 2013

Hoje é hoje!

As fotos desse cara são as mais bonitas sempre. Vale conferir!


Eu podia começar contando daquele primeiro jogo contra o São Paulo e da água abençoada do Rogério Ceni, ou daquele gol chorado do Luan, do feito milagroso do Vítor contra o Tihuana ou da ressurreição do Guilherme e de mais um milagre do Vítor. Mas me atenho nas duas últimas semanas.

Na quarta-feira passada mais ou menos a essa hora meu coração estava acelerado, eu tremia dos pés a cabeça e começava a julgar se não era melhor tomar um calmante. Deu a hora do jogo e eu estava ensandecida, desorientada, com dor de barriga e lógico brigando com a minha mãe que não consegue saber que "a globo é no 21!", "é só apertar o return", "não eu já disse que não quero ver", "me dá esse controle, você não sabe de nada".
O resultado não foi lá o que eu esperava, mas na quinta a única coisa que me fez chorar foi a possibilidade iminente de não conseguir o ingresso pro dia 24.

Depois disso foram horas de fila, dispêndio financeiro e mais horas e horas de ansiedade.

Se hoje vai dar certo? Eu acredito!
E nas poucas vezes que eu chego a duvidar renovo minhas promessas, checo as superstições e assisto, pelo menos, a mais cinco vídeos motivacionais.

O grito de campeão está entalado na minha garganta e meu destino na quinta-feira é incerto. Mas sei que hoje vou fazer a minha parte gritando por noventa minutos. Acreditando e fazendo acreditar. 
Porque hoje é hoje. Hoje é o jogo da vida.

E vó, não é fanatismo. É amor, é ser atleticano. Porque na vida a gente precisa de uma paixão.